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Avaliação participativa envolve agricultores/as e parceiros da ACB


Com as boas energias da Chapada do Araripe, nos dias 03 e 04 de fevereiro, agricultores/as e parceiros foram convidados para participares do Encontro de Avaliação da Associação Cristã de Base. Envolvidos pelas boas energias um momento comandado por Valéria Carvalho (GRUNEC), numa roda emanados de palavras e gestos que fizeram o grupo refletir sobre o respeito as religiões e naquele momento partilharem a espiritualidade.


Em seguida o grupo foi levado ao auditório, os participantes assistiram ao vídeo “Cartomante – Nara Takimoto” na sequência Nelzilane Oliveira (Coordenação Colegiada e Comunicadora Popular – ACB) mediou a apresentação dos participantes seguidos de análise de conjuntura partilhada.


As falas foram pouco a pouco construindo uma rica análise de conjuntura, os participantes puderam partilhar suas percepções em torno na situação atual do país. “Esse momento foi diferente do que estamos acostumados, não precisou vir nenhum professor ou doutor de universidade. Quero parabenizar a ACB por essa forma de trazer a analise de conjuntura”, destaca Katia Pereira, Coordenação de Mulheres do STTR Araripe.


As apresentações foram concluídas com a apresentação de Ricardo Vieira, Coordenador Geral da ACB, que em sua fala dá as boas-vindas e explica a intencionalidade da construção do evento. “Este momento foi pensado para termos o olhar das nossas ações, a gente recebe elogios de muito bom grado. Mas a gente sabe que temos muito o que corrigir, e esse momento de avaliação são de extrema necessidade pra que a gente se perceba ainda como imperfeitos se precisando trabalhar mais. Nos alegra muito ter a participação de cada um aqui presente, esse momento avaliativo foi pensado e construído, para ser trabalhado em coletivo e que já está acontecendo de forma muito fluída”, afirma Ricardo.

Na sequência o grupo assistiu o vídeo “Ubuntu – Thiago Rodrigo”, este somado as falas que aconteceram anteriormente na mística de abertura, em um momento que foi pedido para oração.


Após uma breve apreciação e debate do vídeo, Nelzilane Oliveira apresentou a metodologia de trabalho do encontro, utilizando uma mandala no centro da sala para fixar os resultados dos trabalhos em grupo. Em seguida foram divididos os grupos por municípios, e parceiros e seus respectivos municípios.


Os grupos trabalharam na período da tarde em dois momentos, no primeiro para responderem a pergunta Nos últimos anos quais foram as vivências que trouxeram destaques para as comunidades?, e em seguida cada grupo apresenta os resultados debatidos no grupo.


No segundo momento com o questionamento, Quais são as potencialidades da comunidade? Quais dificuldades encontradas na comunidade?, este momento após a apresentação dos grupos se deu espaço para debate para os participantes. Os trabalhos do dia foram encerrados com dois vídeos da ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro) Donas do Mundo e Tecnologias Sociais, aproveitando a presença de Dona Ana uma das protagonistas dos vídeos.

O segundo dia na manhã de domingo, Aparecida Oliveira (Coordenação Colegiada ACB) traz como abertura a música Pérola Azulada, permitindo ao grupo perceber a interação do ser humano com a mãe Terra. Em seguida Ricardo Vieira instiga o grupo a relembrar o dia anterior, fazendo com que os participantes relatassem os pontos que acharam importantes no resgate do dia anterior.


Após o grupo ter cantarolado em roda “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro!”, Nelzilane Oliveira volta ao centro da mandala relembrando um pouco do que apresentado do dia anterior para dar continuidade aos trabalhos em grupo. Os grupos foram instigados a debaterem Desafios e Propostas para 2018, após o tempo estabelecido para construção o grupo retorna ao auditório para apresentarem os resultados. Durante as apresentações o grupo recebeu a apresentação de um certo Sabiá e Debora, que nos presentearam em sua apresentação com seus talentos musicais uma das músicas Rio que passa do poeta Zeto do Pajeú.


Os desafios apresentados afixados na parede foram afinados e norteado uma proposta, que posteriormente seria construída com a equipe ACB. O dia foi encerrado com uma rápida avaliação e agradecimentos de todos e todas.


Na última terça-feira alguns membros da instituição se reuniram para a sistematização do encontro e construção dos desafios e propostas para serem trabalhados no Planejamento ACB 2018. Na construção o desafio extraído Contribuir com as comunidades e parceiros no trabalhar a agroecologia desde a transição da agricultura convencional ao agroecológico, respeitando a sabedoria popular, os costumes da famílias e suas crenças. Tecendo o conhecimento político das comunidades, inserindo nos espaços as famílias, em especial as mulheres e a juventude. Observando os princípios da educação contextualizada, melhorando ou criando novas relações de vivências sociais para o Bom Viver Rural no Semiárido. O Planejamento ACB 2018 será construído com a participação de todos os membros que compõem o corpo técnico institucional.






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