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39 ANOS ACB



Mais um ano que brotamos do chão nossas esperanças em dias melhores que cheguem em nossos lares luzes de alento em dias tão difíceis que atravessamos do ano passado até o momento. O semiárido cearense e seu povo conhecem bem o que é ser resistente, em nossos lares contamos e ouvimos relatos de nossas famílias e familiares sobre anos de muitas dificuldades na zona rural e nossas cidades. Nos solidarizamos com as famílias que perderam entes querido nessa pandemia acometidos pelo coronavírus.

Na caminhada por um sonho coletivo, de muitos corações engajados e muito trabalho nos dedicamos em ver uma transformação de vida no cenário tão batido de escassez, fome e miséria. Foram anos que passamos para ver o país sair do mapa da fome, anos de muito esforço coletivo para levar melhores condições de vida aos povos do semiárido.

A ACB nasceu da luta de um grupo que se desprendeu de um coletivo ligado a igreja, mulheres e homens que em passaram pela Ditadura Militar e tiveram em seus corações o desejo de ver o povo da zona rural com uma vida digna. Foram anos de muita batalha, muitas pessoas passaram pela escola ACB, é assim que muitos a chamam, uma verdadeira escola. Escola que em sua trajetória pode ver voos de muitos que por ela passaram, pessoas que seguiram rumos que foram trilhados o início de seus aprendizados nesta escola que esteve sempre ligada aos ensinamentos de Paulo Freire, na valorização da sabedoria popular.

Cada uma e cada um que por essa escola passou pode deixar parte de si e levou um pouco da instituição em sua vida. Ano passado tivemos a passagem de nosso querido Jeová que será sempre lembrado por seu legado e alegria. Agroecologista, plantador de árvores, militante, lutador, pai, amigo e sonhador. Jeová brotou no Céu. Aqui na Terra semeou sonhos e deixou muitas saudades. Partilhou sabedoria por onde passou.

Os mais experientes que ainda fazem parte dessa caminhada são fonte de sabedoria e partilham suas experiências ao longo desses 39 anos de luta e resistência. Nomes que carregam traços de uma instituição que segue rumo ao bem viver, que na roda da vida traz a agroecologia como engrenagem que une os ensinamentos do povo e do tecnicismo das universidades.

Mais um ano sem nossa tradicional comemoração realizada durante a Feira Agroecológica do Crato, momento que nos unimos com associadas e associados para celebrarmos a vida e afirmarmos nossas parcerias com nossos parceiros e parceiras. Não perdemos a esperança e ano vem teremos uma grande festança!


TEXTO E CARTAZ: Nelzilane Oliveira - diretora de Comunicação.






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